1. |
Epílogo
03:35
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A degradação do resto da vida
A volta ao solo
Não há crença, não há luz divina
Apodrecimento em vão
As memórias, a vida perdida
Vazio sem solução
A consolação
Decomposição
Finda o ciclo da vida sofrida
Não há recompensas
As angústias, palavras não ditas
Arrependimentos são
A extrema-unção
Decomposição
A consciência
Se vai, te trai
A consciência
Te trai se esvai
Se esvai
A vida
Jaz
Não há crença, não há luz divina
Apodrecimento em vão
As memórias, a vida perdida
Vazio sem solução
A consolação
Decomposição
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2. |
A Raiva Muda O Mundo
02:57
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Nos querem apáticos
Acorrentados
Abatidos
Nos querem calados
Domesticados
Apreensivos
Pulsos de corações que ainda batem com raiva.
A crença na retaliação nos manteve vivos.
Chame de vingança
De justiça, reação
Chamo de mudança
De esperança
Reparação
Saturados de amargura
E a única certeza
É conviver com a dor
Nós estamos de joelhos
Somos prisioneiros
Mas até quando?
Pulsos de corações que ainda batem com raiva.
A crença na retaliação nos manteve vivos.
A raiva muda o mundo
Recusar o custo
Não pagar o preço.
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3. |
Em Memória
02:32
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Lembranças moldadas na intenção
De gravar uma história amena
As lentes das câmeras registraram
Um esboço de uma vida plena
Dados
Manipulados
Rastros de uma existência que se foi
Apagada em um sistema
Dados em memórias são
A poeira da realidade
Verdades fabricadas
Com dados legitimadas
Narrativas vazias
Vidas cheias de apatia
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4. |
Vida, Tempo e Morte
03:59
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Arrancado do tempo
Lento e reflexivo
A velocidade das coisas
Deformou a memória de cada pequeno
e delicado momento
Uma existência brilhantemente miserável,
Mas que teve beleza.
Como o esperado e o inesperado
levaram o sabor e a leveza ...
A resignação tomou o lugar da revolta
e da crença em mudança.
Restou apenas melancolia.
Aceitar não é concordar.
Desistir não é convergir.
Mas quando a esperança desaba,
a ordem da desordem do mundo vence
e o silêncio grita tão alto
que o vazio transborda em pranto.
Eu sou aquilo que você conhece
Principalmente,
Sou aquilo que você não conhece.
Entre as dores da alma e o sentimento do mundo
Como trazer vida às coisas mortas?
Como trazer vida às coisas mortas?
Como trazer vida às coisas mortas?
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5. |
Apatia
04:10
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Esvaziado de emoção
Quando você desiste
Dói. A angústia cedeu ao vazio.
Fria. A apatia cai e esmaga.
Não há como fingir e vibrar, enquanto milhares caem mortos
Não há como sentir o sabor doce, quando a fruta está apodrecida
Não há como fugir e gritar, quando não existe lugar para chegar
Não há como dormir e querer acordar, na realidade da melancolia
Esvaziado
De emoção
Quando você desiste
Dói.
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6. |
Miseráveis
03:08
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Caem
Ossos quebrados
De joelhos dobrados
Com almas escravizadas
Uma vida entregue, esperando
o reconhecimento do esforço
Mas o desfrute é do outro.
Alguém te ofereceu os dividendos?
Caem
Estilhaços de vidraças
Que vale mais que vidas
Desperdiçadas
Caem
As últimas gotas
Em nossa busca por água
Com as bocas secas
Busca por esperança
Em uma terra árida
Eles mergulham, se esbaldam
Desperdiçam o nosso esforço
Compartilham
Miragens de representatividade
Ele te prometeram os dividendos?
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7. |
Neocolonialismo
03:17
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Presos em uma eterna repetição
Em novas formas de colonização
Como um disco
O terceiro mundo roda
E volta ao ponto de início
Servindo a interesses de invasores
Aos donos do mundo,
Toda a nossa riqueza
e os louvores
Séculos de servidão reinventada
Com roupagens de libertadores
E ideais de merecimento
Roubam
Matam
Exploram
Presos em uma eterna repetição
Em novas formas de colonização
Presos, mas lutando por libertação
Buscando novas formas de organização
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8. |
Tragédias Previstas
02:04
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Tragédias previstas
Violentos são aqueles
que provocam desigualdades
Coerção sistêmica
Não existem alternativas
Máquina de esmagamento da população
Você enfraquece
Eles prosperam
Corações quebrados
Almas escravizadas
Rotina sem perspectiva
Estamos acordados?
Estamos conscientes?
Estamos paralisados
Estamos presos em correntes
Tragédias previstas
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9. |
Profetas da Submissão
03:00
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Profetas da vida eterna
Precificam a cura
Mundo agonizante
Mortos ao nascer
Profetas do imediato
Financiam o bem
Mundo penhorado
Endividados por viver
Preces ao capital
Que o livre de todo mal
Profetas da submissão
Prometem a liberdade
Em um mundo violado
Presos sem saber
Profetas do merecimento
Inventam equidades
Mundo sem oportunidades
Descartados ao perder
Preces ao capital
Que o livre de todo mal
Vida eterna
Tem um custo
E merece
Quem puder pagar
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10. |
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Tomar a foice do ceifador
Inimigos de deu$
O mundo que eles conheceram acabou
O sistema ruiu
Frutos do caos
Que a violência gerou
E o pai se ausentou
Tomar a voz do pregador
Destruir seu templo
Com os olhos negros e
Coração vermelhos
A mais obscura das eras
Será iluminada
Com as chamas de
Igrejas e Bancos queimados
Livres de todo o medo
A vida começa agora
Antes servos no céu
Agora iguais no inferno
Somos aqueles que você abusou
Somos aqueles que você enganou
Somos aqueles que você explorou
Somos aqueles que você endemonizou
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11. |
Cemitério do Mundo
04:03
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Funerais proibidos
Caixões lacrados
Vida interrompida
Enterros à luz da lua
Madrugadas à dentro
Sem despedidas
Incompetência
Fundamentalismo
Negacionismo
Genocídio
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Manger Cadavre? São José Dos Campos, Brazil
Nata Nachthexen- Vocal
Paulo Alexandre - Guitarra
Marcelo Kruszynski - Bateria
Bruno Henrique - Baixo
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