1. |
Imperialismo
03:06
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A esperança apodrece
Em uma terra fértil
Alimentados com riquezas
Enquanto temos fome
Pragas rogadas e impostas
Pelo demônio do norte
São executadas por vermes
Que levam nossa energia
Escarro do
Imperialismo
Miséria
Chaga
Cultura subjugada
Mentes despedaçadas
Massacre econômico
Vidas parasitadas
Sabotagem política
Controlam cada ação
Sem clemência, mas sedutores
Da pobreza,
vinga a elite
Da exploração,
ascende o Império
O demônio é insaciável!
Vigia, pune
Está sempre faminto
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2. |
Encarceramento e morte
03:48
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Exaltação de poder
A besta clama por sangrar
Esteja pronto pra obedecer
Pois ela quer te machucar
Treinados pra tortura
"Confrontos" sem reação
Cães da burguesia
Controle da população
Coação
Exaltação de poder
A besta clama por sangrar
Esteja pronto pra obedecer
Pois ela quer te machucar
Treinados pra tortura
"Confrontos" sem reação
Cães da burguesia
Controle da população
Coação
Humilhação
Suspeita
Aponta
Atira
Mata
AAAAAAAAAAAAAAAAH
Somos julgados por uma impressão
Condenados sem investigação
Executados por uma corporação
Assassina
Encarceramento e morte
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3. |
Iconoclastas
03:39
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Operários de ruínas
Embaixo de céus alaranjados
Vigiados por lentes
Brindamos à descrença
Sustentando impérios
Envelhecemos
E o tempo levou tudo
Iconoclastas
Filhos do ceticismo
Em um mundo de adoração
Já não destruímos catedrais
Mas construímos outros templos
Para
Novos
Deuses
Nós não vivemos
Somos vividos
Não escolhemos
Somos induzidos
Não vivemos
Somos vividos
Iconoclastas
Filhos do ceticismo
Em um mundo de adoração
Já não destruímos catedrais
Mas construímos outros templos
Para
Outros
Deuses
Que nos
escravizarão
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4. |
Peregrinos
03:22
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Feitos de carne e falhas,
não acreditamos
em perfeição
Mas estamos sob
o olhar dos
sacerdotes.
Um passo em falso,
serão nossas cabeças que rolarão.
Medo e sofrimento
como alimento
ao rancor
Todo imaculado
se esconde atrás da moral,
pelo poder.
Feitos de peles e mentiras
Dominam cada espectro da nossa vida
Feitos de peles e mentiras
Se sentam à sombra da guilhotina
Nas filas de corredores da agonia
Vozes acusam
Vozes acuam
Peregrinos da noite
Almas atormentadas
Vagando enquanto
estrelas caem e
ilusões são desfeitas
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5. |
Enfermos
03:10
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Um corpo que nunca descansa
Sem direito de adoecer
A condição se tornou designação
Jornadas solitárias
Entre multidões
Presos a cabos de engrenagens
Que sugam a vida
Gota
Por
Gota
Apodrecemos
por dentro e por fora
Continuamente
produtivos
A mente que nunca desliga
Constantemente confusos
Eternamente cansados
Nosso destino é morrer torturados,
Indolentes
Enfermos
Adaptados a conviver com a dor.
Essa é a liberdade dada
Negociar o sofrimento
Essa é a liberdade que nos deram
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6. |
Tormenta
07:08
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Em um barco naufragando
Arrastado por alguma correnteza
Com ondas violentas
Que me invadem
Não me deixam respirar
A submersão sem água
O afogamento com o ar
Aspirando o caos
As ondas me jogam
Perco o controle
Não há leme,
E eu sei não sei como nadar
Invadido pelo mar
Um líquido invisível
O gosto é salgado
E arde nas paredes da pele arranhada
Como um veneno potente
Que paralisa
Impotente
Afundo.
"Quantas vezes terei que morrer para enfim descansar?"
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7. |
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Em um barco naufragando
Arrastado por alguma correnteza
Com ondas violentas
Que me invadem
Não me deixam respirar
A submersão sem água
O afogamento com o ar
Aspirando o caos
As ondas me jogam
Perco o controle
Não há leme,
E eu sei não sei como nadar
Invadido pelo mar
Um líquido invisível
O gosto é salgado
E arde nas paredes da pele arranhada
Como um veneno potente
Que paralisa
Impotente
Afundo.
"Quantas vezes terei que morrer para enfim descansar?"
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Manger Cadavre? São José Dos Campos, Brazil
Nata Nachthexen- Vocal
Paulo Alexandre - Guitarra
Marcelo Kruszynski - Bateria
Bruno Henrique - Baixo
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